Protocolo Cuidados e Gerenciamento em Analgesia do Parto Normal
Robertarmb Caldas, sonia.ferreira, barbara.lima
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Abstract
Este Protocolo tem a finalidade de auxiliar médicos anestesiologistas e outros profissionais da saúde que presta, assistência às gestantes em trabalho de parto com o objetivo de alívio da dor.
A avaliação clínica pela equipe obstétrica e o desejo da parturiente são imprescindíveis para a tomada de decisões.
Espera-se que os usuários deste protocolo possam atualizar-se sobre as melhores técnicas não farmacológicas e farmacológicas baseadas em evidências.
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Steps
A elaboração do Protocolo Cuidados e Gerenciamento em Analgesia do Parto Normal
O protocolo foi elaborado por um grupo de trabalho denominado Grupo Elaborador ( GE ) composto por médicos anestesiologistas e obstetra, enfermeiras obstétricas, fisioterapeuta obstétrica e farmacêutica, que exercem cargos de liderança na unidade de saúde da mulher do referido hospital.
Inicialmente foi feita a definição do escopo, tema e construção da pergunta da pesquisa. Para o estudo da viabilidade da elaboração, validação e futura implantação de um protocolo de analgesia de parto no referido hospital, foi realizada uma reunião com o colegiado do HUPAA, a pesquisadora principal e o Reponsável técnico pelo Serviço de Anestesiologia. Nesta oportunidade, foram apresentadas pela pesquisadora, estudos com algumas evidências acerca dos benefícios de um protocolo interprofissional de analgesia de parto, assim como o impacto social e econômico em instituições após a implantação de programas educacionais de analgesia de parto. A partir disto, foi construído um projeto de pesquisa com submissão a Plataforma Brasil para apreciação ética e liberação da pesquisa no HUPAA. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) conforme parecer n 6.074.824 (Anexo I). Após a aprovação foi designado um grupo de trabalho, denominado GE , com profissionais médicos (um obstetra e dois anestesiologistas), três enfermeiras obstétricas, uma fisioterapeuta obstétrica e uma farmacêutica, que exercem cargos de liderança na Unidade de Saúde da Mulher, setor responsável pela maternidade do referido hospital.
Para iniciar a construção do protocolo, foram realizadas duas reuniões presenciais com o GE . Nestas reuniões, foram definidos a operacionalização do processo de elaboração do protocolo, os tópicos relevantes a serem discutidos e abordados e a redação do texto preliminar do protocolo. Em seguida, foi realizada pela pesquisadora principal, uma busca de artigos nas bases de dados das plataformas PUBMED (MEDLINE ), Science of Direct, Cochrane, Web of Science dos últimos cinco anos, com os descritores que representam a pergunta da estratégia de busca “Há evidências que parturientes submetidas à analgesia de parto (P) por métodos farmacológicos e não farmacológicos (I) apresentam maior indicação para parto cesariano (Co)?” . A seguir, o GE , construiu o protocolo de forma interprofissional. O mesmo foi submetido à revisão de português e adaptado para o formato institucional, atendendo a Norma Zero da EBSERH (NORMA DE ELABORAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS DA QUALIDADE, [s.d.])e, mais uma vez, revisado pelo GE
Validação externa do Protocolo Interprofissional Cuidados e Gerenciamento em Analgesia do Parto Normal
Para a validação, foram convidados dezesseis Especialistas, por meio de amostragem não probabilística intencional por conveniência e o instrumento de avaliação foi o Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation II (AGREE II) , que é composto por 23 itens, organizados em seis domínios, onde cada um deles capta uma única dimensão da qualidade da diretriz (1. Escopo e finalidade; 2. Envolvimento das partes interessadas; 3. Rigor do desenvolvimento; 4. Clareza da apresentação; 5. Aplicabilidade; 6. Independência editorial), seguido por dois itens de classificação global (“avaliação global”). Para entender melhor o conteúdo dos seis domínios pode-se acessar o endereço: www.agreetrust.org. Com o objetivo de tornar mais fácil e didático o uso da ferramenta, foi realizada por e-mail uma solicitação ao grupo Collaboration AGREE do uso da ferramenta na íntegra através do Google Forms tendo sido concedido o direito ao uso deste recurso de forma gratuita
A avaliação da qualidade do protocolo foi respondida por doze dos dezesseis especialistas convidados para a etapa da validação, denominados de A1 a A12. A análise dos dados obtidos das avaliações dos E specialistas f oi r ealizada por meio de cálculo da adequabilidade proposto pelo próprio AGREE II. Para cada item avaliado, foi utilizada uma escala L ikert de sete pontos, sendo o escore um (discordo totalmente) e o escore sete (concordo totalmente) (AGREE Next Steps Consortium, 2009). O domínio 1 obteve pontuação de 93,9%; o domínio 2, 87,9%; o domínio 3, 93,9%; o domínio 4 obteve a maior pontuação 96,2%; o domínio 5, 76,0% e o domínio 6, 94,4%. Quanto à avaliação global, onze especialistas atribuíram nota máxima ao protocolo e recomendaram seu uso na prática clínica sem necessidade de alterações. Todos os domínios apresentaram o CVP abaixo de 25%, apontando um conjunto de dados homogêneos.
Análise, Validação Interna e Aprovação final
O protocolo clínico interprofissional de analgesia entitulado Cuidados e Gerenciamento em Analgesia do Parto Normal foi submetido, após validação com os especialistas, a análise dos coordenadores dos serviços de obstetrícia e anestesiologia do HUPAA e, posteriormente, validação interna pela coordenação do Serviço de Controle de Infecção Relacionados a assistência a Saúde e coordenação do setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente com aprovação final pela chefia da divisão de Gestão do Cuidado (DGC) sem necessidade de alterações propostas.
Sendo assim, o documento final foi disponibilizado para publicação no site da EBSERH HUPAA e deverá ser revisado a cada dois anos conforme preconizado pela Norma Zero da EBSERH (NORMA DE ELABORAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS DA QUALIDADE, [s.d.]).